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sábado, 10 de junho de 2017

"EU SOU LADRÃO E VACILÃO"


"EU SOU LADRÃO E VACILÃO" foi a frase que este adolescente recebeu como punição após um furto. Não estou aqui defendendo o bandido, e ele terá de pagar pelo que fez. Mas o que o tatuador fez, foi equiparado a justiça dos fariseus sobre a mulher apanhada em adultério.

João: 8:3-5,7,9. "Então os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e pondo-a no meio,  disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. Ora...a lei diz que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Ergueu-se e disse- lhes: Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra.Quando ouviram isto foram saindo um a um... ficou só Jesus, e a mulher ali em pé."
Jesus não pecou e nem por isso deu pedrada na mulher. Ele só disse: "Vá e nao peques mais".

Se tivéssemos que receber uma tatuagem na testa expondo nossos pecados, o quê as pessoas leriam? Hipócrita? Mentiroso? Mau caráter? Devedor? Sacana? Traíra? 'Fogo na roupa? Safada? O quê fazemos que ninguém sabe? O quê escondemos dos outros e condenamos nas pessoas?
Nossos pecados são só diferentes e variados de pessoa para pessoa. Somos tão ou mais errados do que aqueles para os quais apontamos os dedos. Mas nem por isso somos apedrejados ou tatuados.
Jesus nos ama e nos convida claramente: "Não te condenei. Portanto vai e não peque mais". Isso não quer dizer que vai passar o pano em nossas presepadas, mas sim que errar é humano e que permanecer no erro é tolice, visto que as consequências são ruins. Isso quer dizer: Eu poderia te jogar pedra porque nunca pequei, mas prefiro te abraçar enquanto tentam te tatuar. Prefiro te dar mais uma chance. Prefiro enxergar em você uma solução que ninguém é capaz de ver. E essa reflexão de Jesus aos fariseus faz a gente pensar e refletir também: Qual pecado seria cravado em minha testa? Ainda bem que Jesus não permite a pedrada ou a tatuada, porque numa dessas a gente passaria vergonha!

Que Deus nos ajude a refletir nisso.

Gabriel A. Almeida.

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