“Como o cão volta
ao seu vômito, assim o insensato repete a sua insensatez.” (Provérbios 26:11)
Uma pessoa qualquer sempre passa por fases de fraqueza espiritual
e inclinação a determinados pecados. Quantas vezes caímos e depois dizemos:
“Nunca mais vou fazer isso”, e acabamos por voltar ao próprio vômito? Repetimos
os pecados e chega um ponto que o prazer que os pecados oferecem chega a nos
cegar. A repetição cria hábitos pecaminosos, geram uma falsa justificativa aos
nossos desejos sombrios, nos torna frios e calculistas sobre a “próxima vez”,
faz o pecado parecer comum, faz Deus perder o trono em nossas vidas, nos faz
sentir vergonha de chegar a Deus e pedir perdão pelo mesmo pecado de novo e de
novo e de novo e de novo... Questionamos se nosso arrependimento é genuíno e se
realmente fomos transformados por Deus. Sentimos
pesados, sobrecarregados, parecendo que o fogo do espírito está se apagando
e que somos uma vela quase toda derretida. Sentimos que Deus vai chegar e nos
castigar por todos estes erros repetitivos, e que vai nos julgar com um pedaço
de pau na mão.
Mas essa semana Deus usou uma pessoa para me lembrar de que o
julgamento Dele sobre nós não é como o nosso julgamento sobre nós mesmos. Que
embora eu pensasse que Ele viesse com um pedaço de pau, Ele não vem. O fato é que nos julgamos demais
quando estamos com o espírito abatido e com dificuldade de vencer certos
pecados, e achamos que Deus nos julga da mesma forma. Essa pessoa que Deus usou me disse este texto
abaixo:
"Eis o meu servo, a quem sustento, o meu escolhido, em quem tenho
prazer. Porei nele o meu Espírito, e ele trará justiça às nações. Não gritará
nem clamará, nem erguerá a voz nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, e
não apagará o pavio fumegante. Com fidelidade fará justiça; não mostrará
fraqueza nem se deixará ferir, até que estabeleça a justiça na terra" (Isaías
42:1-4).
A cana em si é bastante
frágil, mas uma cana quebrada não suporta peso algum. No entanto, Jesus
consegue sustentar pessoas que se encontram até mesmo nestas condições
extremamente fracas. Com a gente mais debilitada, Jesus demonstra compaixão e não desgosto. A cana de junco costuma crescer num lugar úmido, não sendo uma planta
forte e estável. Uma “cana machucada” é uma cana fraca. Por isso, ela parece retratar pessoas oprimidas e
sofredoras. Mas, que dizer da referência profética à mecha duma lâmpada? Uma
lâmpada comum de casa, no primeiro século, era um pequeno vaso de barro,
parecido a um jarrinho com asa. A lâmpada costumava ser cheia com óleo de
oliva. Uma mecha de linho puxava o óleo para cima por atração capilar para
alimentar a chama. Naturalmente, a “mecha fumegante” seria uma que se estava
apagando.
Creio que Ele entende
essas nossas fases de “retorno ao vômito”, porque Ele sabe quem somos: "Mas ele, sendo compassivo, perdoou a sua iniqüidade, e não os destruiu; antes muitas vezes desviou deles a sua cólera, e não acendeu todo o seu furor. Porque se lembrou de que eram carne, um vento que passa e não volta". (Salmos 78:38,39) e em vez de segurar uma pedra para
nos acertar, Ele oferece segurar nossa mão e nos ajudar a dar nova sequência em
nossa caminhada à“A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade”.
(Lm 3:22-23). É como se Ele estivesse nos dizendo: “Você caiu? Ok! Deixa eu
te levantar e te ajudar a caminhar. Se apoia no meu ombro e vamos caminhar. Eu
te ajudo! Eu não abandono um soldado ferido”.
Jesus proclamava sua consoladora mensagem a muitos dos que eram como cana machucada, curvados e socados. Essas pessoas eram também como uma mecha fumegante, porque seu último sinal de vida quase já se apagava. Estavam realmente oprimidas e desanimadas. No entanto, Jesus não esmagava uma “cana machucada”, nem apagava uma “mecha fumegante”. Suas palavras amorosas, ternas e compassivas não desanimavam nem deprimiam ainda mais as pessoas sofredoras. Em vez disso, seus comentários e os tratos com elas tinham um efeito animador:
"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve". (Mateus 11:28-30)
Jesus proclamava sua consoladora mensagem a muitos dos que eram como cana machucada, curvados e socados. Essas pessoas eram também como uma mecha fumegante, porque seu último sinal de vida quase já se apagava. Estavam realmente oprimidas e desanimadas. No entanto, Jesus não esmagava uma “cana machucada”, nem apagava uma “mecha fumegante”. Suas palavras amorosas, ternas e compassivas não desanimavam nem deprimiam ainda mais as pessoas sofredoras. Em vez disso, seus comentários e os tratos com elas tinham um efeito animador:
"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve". (Mateus 11:28-30)
Então como Deus pode amar alguém
assim, como eu, você, como nós? Ele é Deus. Está muito acima da nossa razão e
inteligência. Sua graça e misericórdia estão mais altas que nós assim como os
céus estão para nossas cabeças. Ele nos
ama porque Deus é amor.
Deus te abençoe!
Gabriel A. Almeida.
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