“Olha lá! Não tem
jeito. Ele não vai largar as drogas porque é igualzinho ao pai dele”.
“Mas meu ex-namorado
tinha mais iniciativa que você”.
“Estudaram na mesma
escola e veja só: Um virou médico e outro se tornou mecânico”.
“Pelo menos o nosso
carro é mais popular que o seu!”.
Você já foi comparado com alguém e se sentiu mal, inferior, fracassado com isso?
Nós vivemos
numa sociedade que tem o grande costume de fazer comparações entre as pessoas,
suas posses, seus futuros, suas carreiras, seus portes físicos, enfim... Sobre
um monte de coisas!
Estes
exemplos acima citados são fatos reais, eu vi e notei como essas comparações derrubaram as
pessoas. Mas, quem liga né?
Tais comparações surgem com a finalidade de “apresentar” uma pessoa mais
bem-sucedida que você e mostrar o quanto ela é “melhor”. Acho interessante
isso porque a sociedade simplesmente impõe o que é ser bem-sucedido, o que é
ter sucesso e as pessoas acatam. Afinal,
o que é ser bem sucedido? É ter ou ser? É ganhar tantos milhares de reais por mês e
ser um grande babaca, ou ganhar um salário mínimo e ter caráter? É ser médico,
ou ser gari? É ter carteira, ou não saber dirigir? Quem afinal gosta de ser
comparado com o que a sociedade chama de “o bem-sucedido”?
Li um artigo
dizendo que essas comparações podem
levar pessoas à depressão. Isso é muito sério! “As comparações provocam
uma série de reações, que variam desde o contentamento até a depressão, da
admiração e do desejo de se igualar a outros ou superá-los até a inquietação ou
a rivalidade”. Algumas dessas emoções são prejudiciais
e incompatíveis com as qualidades cristãs. “Fazer com que outros se
sintam inferiores de certo modo os prejudicam. Segundo uma escritora, “nossos
fracassos são ainda mais dolorosos quando parece que os que estão na mesma
situação que nós conseguiram o que queríamos”.*
Imagina uma pessoa que não quer melhorar porque sente que
precisa, mas porque quer “subir” na vida para ser melhor que o outro.
Aí quando ela “sobe”, o que resta? O quê acontece? Será que de fato subiu?
Mas como temos visto por aí: Quem liga se as comparações
ofendem? Quem liga para o que se passa na cabeça do outro enquanto há comparações? Quem liga se a outra pessoa fracassou? É certo que ninguém vai
fracassar porque quer fracassar! Ninguém é “menos” que o outro porque tem prazer em ser desprezado. Mas, quem liga né?
Creio que a definição de sucesso dentro da sociedade contemporânea, a língua afiada e a falta
de discernimento das pessoas formam o conjunto da comparação destrutiva.
Precisamos tomar a consciência de que SER é muito mais que TER, e
reformular nossos conceitos de “sucesso” e “bem-sucedido”.
Há mais sabedoria no silêncio no que nas palavras malditas das comparações.
“Até o insensato passará por sábio se ficar quieto e, se contiver a
língua, parecerá que tem discernimento”. (
Provérbios
17:28)
Deus te abençoe!
Gabriel A. Almeida.
*em itálico - Retirado do site: http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2005128#h=10
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