As palavras quando ainda estão em
nossa mente e presas na língua, são totalmente subordinadas e submissas. Uma vez liberadas causam efeitos que
queremos ou não, dependendo das interpretações. Depois que ditas, as palavras se tornam o sujeito e nós o predicado.
A palavra acaba ganhando o poder de atribuir um verbo e um sentido a nós. "As palavras ditas não tem retorno", já diz o provérbio chinês.
Tem vezes que me pego
(nos pegamos) falando um monte de bobeira de forma consciente e voluntária –
palavrões, acusações, julgamentos – e fico (ficamos) extremamente chateado (chateados) comigo (conosco)! Parece que sou (somos) uma lata de lixo tão repleta de
entulhos, que começa a vazar pela tampa. Como fede (fedemos)!
Há também as mentiras. Gente: é muito
tenso quando somos pegos numa contradição, seja por causa de uma desculpa dada,
seja por querer justificar algo. Quem aqui nunca respondeu SIM, quando queria
ter dito NÃO, ou vice-versa? Quem já omitiu uma verdade, inventando uma mentira
para poder justificar um desejo? São tantos outros casos em que a gente vacila
feio! Mas o pior é quando nossas palavras malditas causam efeitos noutras
pessoas!
Lembro-me de um caso em que uma pessoa
disse à outra: “Nossa! Como você está
gorda!” A outra pessoa respondeu: “É
porque estou grávida”. UÔôÔôÔu! Segura essa resposta!!!! É desse jeito.
Palavras machucam mais do que golpes.
Tem coisas que a gente diz que podem ferir alguém por toda a vida. As palavras
podem nos escravizar e podem matar pessoas. E
A BOCA CONTINUARÁ FALANDO AQUILO DE QUE O CORAÇÃO ESTÁ CHEIO.
Mas no fim de tudo, minha reflexão foi
mesmo algo que tem me incomodado bastante: Tenho falado muita asneira e esse
versículo acabou concluindo o que se passa no meu coração: A MINHA BOCA SÓ
SOLTA AQUILO DE QUE O CORAÇÃO ESTÁ REPLETO. Vale uma autoanálise para mim e
para quem estiver lendo, porque no fim das contas, a boca vai falar as coisas que estão no coração, assim também como tomaremos atitudes que também estão transbordando do nosso coração (Essa aqui é forte).
“É melhor ser rei do
teu silêncio do que escravo das tuas palavras”. (William
Shakespeare)
Veja também sua situação hoje, baseada
neste texto.
Deus te abençoe!
Gabriel A. Almeida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário