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domingo, 20 de março de 2016

DEIXANDO MARCAS NAS PESSOAS


“Não avaliamos a vida pelos anos vividos, mas sim pelas pessoas que tocamos a nossa volta.” (Peeta Mellark – Jogos Vorazes)

Peeta Mellark é personagem dos filmes e livros “Jogos Vorazes”.

Essa frase dita por ele é extremamente forte, pois revela um propósito de vida bastante renegado por muitos de nós: Viver para deixar marcas nas pessoas – e que sejam boas.

Na Bíblia, em Lucas 3, tinha uma multidão estarrecida com as palavras de João Batista e perguntam o que deveriam fazer. João Batista diz um dos propósitos que marcam uma vida:

"O que devemos fazer então?", perguntavam as multidões. João respondia: "Quem tem duas túnicas dê uma a quem não tem nenhuma; e quem tem comida faça o mesmo". (Lucas 3:10-11)

Agir conforme a necessidade das pessoas, partilhando o que é nosso é algo realmente altruísta, é algo que pode mudar e transformar uma vida de forma que nem imaginamos! Isso gera uma boa autoavaliação de vida.

 Bem disse Peeta, que não podemos avaliar nossa vida baseado na quantidade de tempo perambulando na terra dos viventes. A vida não se resume a nós e não se resume a egolatria. Avaliar a vida com base no que fazemos às pessoas é um bom propósito de vida. Quem ama o próximo ama também a Deus. Quem diz que ama a Deus que não vê, mas não ama o próximo a quem vê, como poderia dizer que ama a Deus? Amar Deus é amar as pessoas, deixando boas marcas.

Temos dois tipos de marcas que podemos deixar na vida das pessoas: As boas e as ruins. As boas são procedidas de transformação de vida (tanto para quem ajuda, quanto para quem é ajudado). As ruins são procedidas de traumas.

Quero dar dois exemplos pessoais que se encaixam com ambas as marcas:

            1) Quando eu era adolescente agi com inconsequência ao não tratar uma garota com o devido respeito que as mulheres merecem. Eu marquei a vida dela de forma negativa;

       2) Como no texto de Lucas 3, tive a oportunidade de dividir algo que eu tinha. Vi um rapaz numa clínica jogando futebol descalço enquanto os demais estavam calçados. Acabou o jogo e ao conversar com ele fiquei sabendo que ele não tinha tênis. Tirei o meu do pé e calcei nele.

A verdade é que não sei se a garota ou o rapaz se lembram do que fiz. Não sei quanto tempo a garota demorou em superar o trauma e não sei o que aconteceu com o rapaz depois que fui embora, mas sei que passei pela vida deles e deixei marcas. E mais que isso: EU FUI MARCADO, EU FUI TRANSFORMADO!

Pelas pessoas que você toca à sua volta, qual é a avaliação da sua vida?

 “Não avaliamos a vida pelos anos vividos, mas sim pelas pessoas que tocamos a nossa volta.” Lembre disso!

Deus te abençoe.


Gabriel A. Almeida.

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