“Não avaliamos a vida pelos anos vividos, mas
sim pelas pessoas que tocamos a nossa volta.” (Peeta Mellark – Jogos Vorazes)
Peeta Mellark é personagem
dos filmes e livros “Jogos Vorazes”.
Essa frase dita por ele é
extremamente forte, pois revela um propósito de vida bastante renegado por
muitos de nós: Viver para deixar marcas nas pessoas – e que sejam boas.
Na Bíblia, em Lucas 3,
tinha uma multidão estarrecida com as palavras de João Batista e perguntam o
que deveriam fazer. João Batista diz um dos propósitos que marcam uma vida:
"O
que devemos fazer então?", perguntavam as multidões. João respondia:
"Quem tem duas túnicas dê uma a quem não tem nenhuma; e quem tem comida
faça o mesmo". (Lucas 3:10-11)
Agir conforme a necessidade das pessoas, partilhando o que é nosso é algo
realmente altruísta, é algo que pode mudar e transformar uma vida de forma que
nem imaginamos! Isso gera uma boa autoavaliação de vida.
Bem disse Peeta, que não podemos avaliar nossa vida
baseado na quantidade de tempo perambulando na terra dos viventes. A vida não
se resume a nós e não se resume a egolatria. Avaliar a vida com base no que
fazemos às pessoas é um bom propósito de vida. Quem ama o próximo ama também a
Deus. Quem diz que ama a Deus que não vê, mas não ama o próximo a quem vê, como
poderia dizer que ama a Deus? Amar Deus é amar as pessoas, deixando boas
marcas.
Temos dois tipos de marcas que podemos deixar na vida das
pessoas: As boas e as ruins. As boas são procedidas
de transformação de vida (tanto para quem ajuda, quanto para quem é ajudado).
As ruins são procedidas de traumas.
Quero dar dois exemplos pessoais que se encaixam com
ambas as marcas:
1) Quando
eu era adolescente agi com inconsequência ao não tratar uma garota com o devido
respeito que as mulheres merecem. Eu marquei a vida dela de forma negativa;
2) Como
no texto de Lucas 3, tive a oportunidade de dividir algo que eu tinha. Vi um
rapaz numa clínica jogando futebol descalço enquanto os demais estavam
calçados. Acabou o jogo e ao conversar com ele fiquei sabendo que ele não tinha
tênis. Tirei o meu do pé e calcei nele.
A verdade é que não sei se a garota ou o rapaz se lembram
do que fiz. Não sei quanto tempo a garota demorou em superar o trauma e não sei
o que aconteceu com o rapaz depois que fui embora, mas sei que passei pela vida
deles e deixei marcas. E mais que isso: EU
FUI MARCADO, EU FUI TRANSFORMADO!
Pelas pessoas que você toca à sua volta, qual é a
avaliação da sua vida?
“Não
avaliamos a vida pelos anos vividos, mas sim pelas pessoas que tocamos a nossa
volta.” Lembre disso!
Deus te abençoe.
Gabriel A. Almeida.
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